Revista ACP Maio

12 MAI I 2018 É no Porto que se perde mais tempo nas horas de ponta Estudo mundial revela ainda que, depois do Porto e Lisboa, é em Guimarães e em Cascais que mais horas por ano se perde a circular entre casa e o trabalho Porto, Lisboa e Guimarães. É este o ranking das três cidades portuguesas que mais horas consomem aos seus automobilistas quando se trata de circular nas horas de ponta, revelado por um estudo da responsabilidade do INRIX, que analisou 1368 cidades de 38 países, com recurso a uma rede que inclui 300 milhões de carros e dispositivos conectados, cobrindo mais de 8 milhões de quilómetros de estradas. Moscovo e Londres lideram a lista de cidades europeias com mais trânsito na hora de ponta Horas perdidas no trânsito, em 2017 56 1º Tailândia 51 2º Indonésia 49 3º Colômbia 42 4º Venezuela 41 5º Rússia 36 7º Brasil 15 36º Portugal 32 9º Turquia 31 10º Reino Unido 41 6º EUA 36 8º África do Sul A bitola para estas conclusões é o número de horas que os condutores passam ao volante nas chamadas "horas de ponta". Nesse estudo, o Porto aparece em 245º lugar, Lisboa no 375º e Guimarães no 515º lugar. Isto equivale a dizer que no Porto se gastam 27 horas nas fases pendulares (casa-trabalho/escola e regresso) de maior trânsito, seguida de Lisboa, com 22 horas perdidas nesse tráfego, e Guimarães, com 18 horas, seguida pela vila de Cascais, com 15 horas. Número de horas perdidas em congestionamentos de trânsito em 2017, em horas de ponta = 1h 4 4 5 5 6 6 7 8 15 18 22 27 Estas quatro cidades surgem muito destacadas das restantes oito cidades portuguesas analisadas, pois mais nenhuma ultrapassa a barreira das 10 horas anuais gastas na hora de ponta. A que está mais próxima desse valor é Évora, com oito horas perdidas por ano, à frente de urbes como Braga, Coimbra e Viseu, entre outras. Ainda assim, o caso português está longe de exemplos europeus como Moscovo (91 horas), Londres (74 horas) e Paris (69 horas).

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