Revista ACP - Junho
13 JUN I 2016 Para disfarçar os problemas que essas obras estão a provocar, a CML adotou medidas que ainda agravaram mais a situação nas transversais existentes nesta zona da cidade ou em arruamentos que podiam contribuir para aliviar o tráfego que circula no “Eixo Central”, ao mesmo tempo que lançou novas obras que funcionam como verdadeiros estrangulamentos às possíveis alternativas: • Obras na Rua 1º de Maio em Alcântara , o que não só dificulta o acesso à Av. de Ceuta, pois todo o tráfego, incluindo o dos autocarros, foi desviado para a Av. da Índia, sem que fossem alterados os tempos de semáforo no cruzamento de Alcântara- Mar e disponibilizando apenas uma via para ligar esta avenida à Av. de Ceuta, através da R. de Cascais. Com as obras no Cais do Sodré e o estrangulamento na Av. Infante Santo, diminui-se assim a capacidade de acesso à única via transversal alternativa para aceder Av. Fontes Pereira de Melo Av. António Augusto de Aguiar Rua 1º de Maio, Alcântara à zona das Avenidas Novas sem passar pelo “Eixo Central”. As filas de trânsito chegam a Belém, mesmo fora do período de ponta da manhã. • Manutenção do estrangulamento no final da R. Marquês de Fronteira , o que, com a introdução de uma nova fase nos semáforos do cruzamento da Av. António Augusto Aguiar para dar acesso ao El Corte Inglês, provoca o colapso do funcionamento deste cruzamento, bloqueando a Praça de Espanha. As filas na Av. de Ceuta chegam até ao Aqueduto das Águas Livres e na Av. dos Combatentes até à Embaixada dos EUA. • Colocação de polícias nos cruzamentos com a Av. da República que dificultam o escoamento do tráfego nas transversais, ao permitirem que só num em dois tempos de verde se possa atravessar esta avenida.
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