Revista ACP - Março

Frankfurt, Paris, Genebra, Detroit que se cuidem. Las Vegas e o CES estão a ganhar cada vez mais relevância no setor automóvel, com variadas marcas a optarem por este certame para darem a conhecer não apenas as suas novidades para o mercado do presente, mas acima de tudo as apostas tecnológicas para o futuro. Protótipos arrojados, condução autónoma e integração com equipamentos móveis foram apenas algumas das muitas novidades que vieram a público nesta edição de 2016 do Salão Internacional de Electrónica de Consumo. A Faraday Future, FF como prefere ser chamada, é uma empresa com pouco mais de 18 meses de existência, mas fez virar muitas cabeças com o arrojado FFZERO1, Se o Salão Automóvel de Detroit parece ter ditado leis em relação ao futuro, a Europa enche-se de brio e abre portas ao Salão Internacional de Genebra, uma das manifestações mais relevante para o comércio e industria automóvel. A decorrer entre 3 e 13 de março, por lá vão passar os modelos mais deslumbrantes e marcantes para os grandes mercados mundiais. Os três dias que um conceito futurista que, a concretizar-se, dará início a uma nova secção na história da indústria automóvel. A começar logo pela forma como se desloca... Não por ser elétrico, antes pela plataforma em que assenta. O chassis incorpora as células de baterias e suporta os quatro motores elétricos, um por roda. Um conceito que foi inicialmente explorado pela General Motors em finais dos anos 2000, mas que ainda não passou do papel. Agora, a marca sediada na Califórnia e com capitais chineses volta à carga com um conceito de tamanho variável... Isso mesmo, o chassis cresce ou diminui, o que permite colocar mais, ou menos baterias, ter um carro familiar, ou um citadino. Uma fórmula que poderá ser determinante na redução dos custos de produção de veículos elétricos. Enquanto isso, e com os olhos postos num futuro mais imediato, a Audi, por exemplo, foi uma das marcas a dar a conhecer um novo protótipo elétrico que promete acabar com os problemas da autonomia. O e-tron quattro apresenta-se como um crossover desportivo totalmente elétrico e com uma impressionante autonomia de 500 km. Mas não é tudo. A condução autónoma foi também um dos elementos em destaque no certame, com empresas como a NVIDIA a mostrarem que em breve o público em geral terá ao dispor veículos que se conduzem a si próprios. “Kit vem-me buscar” é algo que podemos muito bem começar a ouvir com frequência e sem qualquer surpresa. DETROIT E GENEBRA OS PRIMEIROS SINAIS DO ANO antecedem a abertura ao público são reservados à imprensa especializada mundial, que aí irá nomear o Carro do Ano Internacional, através do voto de 58 jornalistas de 22 países. Entre os sete finalistas figuram o Audi A4, BMW Série 7, Jaguar XE, Mazda MX-5, Opel Astra, Skoda Superb e Volvo XC 90. Três dos modelos coincidem com os sete finalistas portugueses, precisamente o Audi A4, Opel Astra e Skoda Superb. 27 MAR I 2016 Ver vídeo

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