Revista ACP - Dezembro

rally | impacto 12 O impacto económico do WRC Vodafone Rally de Portugal no Norte do País, entre os dias 21 e 24 de maio, bateu o recorde ao atingir um retorno de 127,4milhões de euros. “A Região do Norte deu uma grande estalada em Lisboa, nomeadamente ao Ministério da Economia e ao Turismo de Portugal. As câ- maras uniram-se, com o apoio do TPNP (Turismo do Porto e Norte de Portugal) e da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), num enorme projeto de sucesso que é oWRC Vodafone Rally de Portugal", afirmou o presidente do ACP, Carlos Barbosa, na apresentação dos resultados. Deste retorno, mais de metade, 65,2 milhões de euros, foi despesa direta gerada pelos adeptos e equipas, um valor que, por si só, também bateu recordes ao subir 18,8% (mais 10,3 milhões de euros) face a 2014. Note-se que 46% da despesa direta foi realizada "por adeptos não residentes em Portugal e cujo motivo de visita foi a assistência ao Rally", ou seja, daqui recorre que o evento gerou um fluxo de exportações de turismo no valor imediato de 30,3 milhões de euros. Estes valores foram revelados pela análise emonitorização realiza- das pela Universidade do Algarve em parceria com a Univer- sidade do Minho. Outro dos indicadores do sucesso do Rally é o da receita fiscal bruta, através dos gastos nos setores da alimentação e bebi- das, transportes internos e e alojamento: 24,3 milhões de euros entram nos cofres do Estado através do IVA e do ISP. Quanto ao chamado retorno indireto, que atingiu os 62,2 mil- hões de euros, este foi obtido pela valorização da projeção da imagem do País entre os 73,5 milhões de espectadores (so- bretudo da Polônia, França, Espanha, Finlândia e Itália) que viramo Rally pela televisão, segundo o critério de valor mone- tário das notícias, perfazendo assim o total de 127,4 milhões de euros. Para o presidente da CCDR-N, Emídio Gomes, os resultados evidenciados pelo Estudo “ultrapassaram todas as expetati- vas”, salientando que “dos 65 milhões de euros em gastos diretos, 55 milhões derivaram de exportação pura e dura, já que foi dinheiro despendido na Região por estrangeiros e visitantes externos”. Já o presidente da Câmara de Lousada, Pedro Machado, que esteve presente em nome dos 13 municípios envolvidos na realização do Rally (Amarante, Baião, Caminha, Fafe, Gui- marães, Lousada, Matosinhos, Mondim de Basto, Paredes, Ponte de Lima, Valongo, Viana do Castelo e Vieira do Minho), felicitou o ACP por “trazer a prova para o seu berço, a sua origem, revelando grande coragem e determinação”. Já o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, que foi um principais dinamizadores deste regresso, Melchior Moreira afirmou que “nunca tivemos dúvidas quanto aos re- sultados, que são o exemplo de como um evento une uma Região, afirma um destino e consolida uma marca”. Retorno bate recorde de 127,4 milhões de euros Despesa direta superior a 65 milhões de euros Adeptos ficaram em média 2,9 noites na Região Norte Maioria pretende regressar nos próximos três anos RETORNO DO RALLY BATEU RECORDE Estado arrecada receita fiscal bruta de 24,3 milhões de euros

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