Revista ACP - julho

18 JUL I 2016 REDE NACIONAL DE RADARES SAIBA ONDE ESTÃO km 21-34 O primeiro radar de controlo da velocidade, da rede SINCRO, ficou instalado no km 7 da A5, que liga Lisboa a Cascais, e logo na primeira manhã de funcionamento foram fotografadas 50 infrações. Este foi o primeiro passo, e os primeiros resultados, do SINCRO (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade), uma rede de 30 radares a espalhar pelo país até 2017. O presidente do Automóvel Club de Portugal, Carlos Barbosa, qualifica como “positivo” o novo sistema de radares, mas defende que os dispositivos devem ser colocados em locais onde há “pontos negros” e “não em locais onde sejam caça à multa”. Para Carlos Barbosa, os radares não devem ser colocados em “autoestradas que não têm ninguém, só porque as pessoas passam depressa”, mas sim nas estradas nacionais, onde “deve haver bastantes radares, para que as pessoas tenham consciência de que não podem andar em velocidade excessivas”. Uma das particularidades deste sistema é que os radares vão rodar por 50 diferentes cabines, sem qualquer aviso para os automobilistas. Isto quer dizer que, apesar da localização das cabines dos radares ser conhecida, os automobilistas nunca vão saber se naquele momento um radar está colocado naquele local. Ou por outra, até vão saber, mas só se a notificação da infração lhes chegar a casa, caso tenham passado em excesso de velocidade. Os radares são distribuídos por autoestradas, estradas nacionais, itinerários principais (IP) e itinerários complementares (IC), sendo que a próxima cabine a ser instalada fica na A1, na zona de Sacavém. Esta primeira fase do SINCRO custou cerca de 3,2 milhões de euros. Só na A5 foram detetados mais de 50 excessos de velocidade nas primeiras horas de funcionamento do primeiro radar. Ao todo, são 30 a montar até 2017, que vão rodar por 50 locais, sem aviso. O ACP apela a que sejam instalados em “pontos negros” das estradas e que não se “faça a caça à multa”

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